domingo, 11 de novembro de 2007

Sentidos



Entro no meu quarto e sinto nosso cheiro.

Ainda tenho teu gosto na minha boca.
Sinto tua pele na palma da minha mão.
Fecho os olhos e vejo teu rosto.

O eco de suas risadas continuam a vibrar meus tímpanos.


Todos os meu sentido te querem.

Mas a distância não engana.


E meu nariz já não cheira,

minha boca não gosta,
meu tato já é dormente,
meus olhos não enxergam
e nos meu ouvidos há silencio...

E a memória?

A memória vive em um passado recente,
Esperando um belo futuro,

Onde os sentidos serão desnecessários,

Para que tu saibas que te amo.







Este é um pequeno poeminha, de grande significado...
Como, em tão pouco tempo, podem surgir sentimentos tão grandes?
Como uma pessoa pode se tornar tão indispensável para sobrevivência?
Como pode um cupido tão injusto, fazer com duas pessoas tão distantes se apaixonem?
Perguntas e mais perguntas
Nada de respostas
Mas me sinto,
incrivelmente,
Vivo!!!